Cotidiano

Reforma gera economia em edifícios antigos

Reparos em instalações antigas podem diminuir os gastos mensais em até 40%

Rio – Quem mora em condomínio sabe que os gastos com as taxas condominiais são altos. As cotas podem variar dependendo do padrão do empreendimento e das opções de áreas comuns. Segundo especialistas, os problemas em estruturas antigas das edificações são um dos principais fatores que tornam a conta ainda mais cara. Mas o que nem todos sabem, alertam, é que a reforma dos prédios pode gerar economia para moradores e administradoras de imóveis, principalmente nas despesas com água e luz. A redução pode chegar a 40%.

Para tentar baratear os custos dos condomínios, os especialistas orientam a necessidade das administradoras ou dos síndicos realizarem revisões periódicas nas estruturas do empreendimento. A inspeção nas edificações antigas deve se concentrar nas instalações hidráulicas e elétricas, onde a maioria dos problemas costuma ser encontrado. Entre eles estão corrosão e entupimento de tubulações e perda de energia elétrica devido a emendas mal feitas, o que acarreta aumento na conta de luz.

Até 40% de economia

No caso de prédios com mais de 20 anos, o engenheiro e diretor do Grupo Delphi, David Gurevitz, explica que a economia pode variar de 20% a 40% nos custos com água e energia. “É uma estimativa. Mas tudo vai depender da gravidade dos problemas existentes”, ressalta.

Especialistas explicam que quando há diminuição de problemas nesses tipos de instalações, a probabilidade de surgirem inadimplências reduz significativamente. Portanto, realizar a troca de materiais velhos por novos pode ser uma boa fonte de economia na administração do condomínio.

Inadimplência no mercado

Segundo o Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), o índice de atraso e a inadimplência do condomínio atinge o patamar de 10% este ano no Estado do Rio.

Para os especialistas, a economia começa pelo comportamento dos moradores e do síndico. Uma atitude benéfica é relatar possíveis vazamentos e outras situações sempre que for percebido algo de anormal nas instalações. “O desperdício acaba doendo no bolso”, comenta o arquiteto Fernando Santos.

Reparos nas instalações

Os especialistas explicam que as instalações hidráulicas antigas são feitas com materiais metálicos, que sofrem corrosão com o tempo. “Com isso, a oxidação reduz a espessura da parede do tubo e causa vazamentos, que resultam em gasto desnecessário”, explica o arquiteto Fernando Santos. Em outros casos, a corrosão pode reduzir o diâmetro do tubo, gerando entupimentos. Já o depósito de óxidos de ferro nas paredes das tubulações provoca sobrecarga nas bombas.

Para evitar danos e gastos desnecessários, é recomendável a substituição de tubulações velhas e corroídas por materiais mais adequados. “O síndico ou proprietário pode utilizar polipropileno. Ele reduz bastante o consumo de energia nas bombas, que respondem por algo em torno de 20% da conta de luz do condomínio”, afirma o engenheiro David Gurevitz.

Já nas instalações elétricas, os gastos excessivos podem ser resultado da perda de energia devido a gatilhos e gambiarras feitas ao longo de anos. Além disso, a infraestrutura antiga e mal conservada pode impactar no custo do seguro do condomínio, pois o risco de acidentes e incêndios é maior.

Por isso, na rede elétrica, a recomendação é que as análises das instalações sejam feitas com uso de termografia. “A técnica mostrará onde ocorrem perdas de energia e quais são as possibilidades de substituição das instalações em mal estado”, orienta o engenheiro Gurevitz.

 

Fonte: Marina Cardoso – O Dia

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