SÃO PAULO – O Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) anunciou ontem a criação de um grupo de estudos para discutir o valor da taxa de condomínio que poderia ser cobrada das famílias que comprarem imóveis dentro do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”.
Segundo especialistas, o condomínio desses imóveis não poderá ter um custo que se aproxime do valor da prestação do financiamento, que está em cerca de R$ 50. Para o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara, essa cobrança poderia abrir precedentes para uma possível inadimplência, ou mesmo abandono das unidades. Para Gebara, a conta de condomínio viável às famílias que tenham rendimentos nessa faixa é de R$ 20. Mas, esse valor só seria possível com uma ajuda do governo, através de tarifas especiais para as concessionárias de água e luz.
O mercado imobiliário nacional tem apresentado números expressivos, principalmente em São Paulo. Prova disso é que pesquisa realizada pela empresa Colliers International em 61 países e 154 mercados, aponta a cidade de São Paulo como um dos destaques do levantamento. Consta que São Paulo aparece como a 5ª cidade com maior quantidade de novos metros quadrados a serem entregues nos próximos anos.
Pesquisa
De acordo com a assessoria da Colliers, o levantamento aponta ainda que aproximadamente 1.500.000 metros quadrados de novas áreas entrarão no mercado, entre construções e projetos. Desse estoque, 50% deverão estar no mercado até o final de 2013.
A pesquisa foi realizada em dezembro do ano passado e considerou imóveis específicos, como os edifícios planejados para o perfil classe A ou A+ no mercado imobiliário corporativo.
No resultado da apuração, a cidade líder em entrega de áreas construídas é Moscou (Rússia) com 4.046.000 metros quadrados. No ranking, Moscou vem seguida por Cantão (China), com 3.226.038 metros quadrados. Depois aparece a cidade de Dubai (Emirados Árabes), com 2.231.190 m², e Xangai (China), com 2.200.00 m².
O Rio de Janeiro ocupa o 26° lugar neste ranking, com 330.000 m² para serem entregues no mesmo período que São Paulo.
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