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Grandes construtoras levam condomínios-clubes ao interior

Crescimento econômico de cidades próximas a descobertas de petróleo atraem líderes nacionais para municípios de médio porte.

chegada das construtoras nacionais a municípios próximos às áreas onde há reservas de petróleo trouxe novidades para os mercados regionais. Grandes empreendimentos, condições facilitadas de pagamento e oferta de condomínios com o conceito de family clubs, já conhecidos em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, passaram a valer também na baixada santista e no litoral norte do Rio.

De olho nos investimentos do setor petroquímico na bacia de Campos, a Cyrela fez em 2008 seu primeiro lançamento em Campos do Goyatacazes, município que integra a região, no litoral do Rio de Janeiro. Até o momento, a construtora soma dois lançamentos na cidade, mas procura terrenos para novos empreendimentos em Campos, Macaé e Cabo Frio. Placas com a indicação do plantão de vendas do “primeiro family club da cidade” foram espalhadas pelas ruas de Campos. “Trouxemos o conceito de condomínios-clubes dos grandes centros para a cidade”, afirma Ricardo Prada, gerente de incorporação da Cyrela. Condomínios clubes são empreendimentos que reúnem diversas atividades de lazer na sua área coletiva, como piscina, academia, salão de festas e playground.

Outra que reforçou a oferta de imóveis nas cidades litorâneas foi a Rossi. A construtora lançou seu primeiro empreendimento em Santos em 2006, recuou com a crise econômica, mas reforçou sua atuação na baixada santista neste ano, com a criação de um escritório regional. “A região tem uma crescimento muito forte para receber pelo desenvolvimento do pré-sal e pela ampliação do porto”, afirma Klausner Monteiro, diretor da Rossi Vendas.

A Lopes acompanhou o movimento das construtoras para Santos e, com três anos de atuação, reúne 450 corretores na baixada, informa o diretor-executivo da unidade de Santos, Paulo Pinheiro. Uma das vantagens que ela oferece é a possibilidade de negociar um empreendimento na cidade com um cliente de São Paulo em uma unidade da Lopes na capital paulista.

Empresas regionais

Os grupos regionais não parecem temer a concorrência. “Muitos clientes de fora que vêm para Santos ver empreendimentos ofertados pelos grupos nacionais acabam visitando imóveis da nossa carteira”, afirma Carlos Ferreira, dono da imobiliária Ferreira, que atua ha cerca de 30 anos no mercado de alto padrão da cidade.

Para as construtoras, a competição levou a uma adaptação. Em Santos, o primeiro “family club” foi lançado há quatro anos pelo grupo Mendes, líder regional do setor imobiliário. Com um valor geral de vendas (VGV) de R$ 230 milhões, o condomínio Jardim da Grécia oferece imóveis por cerca de R$ 780 mil e está 90% vendido. “A concorrência é sempre boa. Faz com que todos procurem se aprimorar e valoriza as empresas que oferecem bom acabamento, porque agora há base de comparação”, afirma Ney Cordeiro, gerente de vendas do grupo Mendes.

É do grupo Mendes o empreendimento mais caro de Santos, o Prime Plaza, lançado há um ano na nobre praia do Gonzaga. A cobertura foi vendida por R$ 11 milhões e o preço médio dos apartamentos é de R$ 2 milhões. Está 60% vendido.

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