por Catarina Loiola
Os lares serão ocupados por mulheres entre 40 e 60 anos em situação de vulnerabilidade social
Promover dignidade e respeito a mulheres trans em situação de vulnerabilidade faz parte da vida da freira argentina Mónica Astorga, da Ordem dos Carmelitas Descalços, há mais de 15 anos. Recentemente, o trabalho voluntário realizado com essa população conquistou algo inédito no mundo: a construção de um condomínio exclusivo para mulheres transsexuais.
Localizado em Neuquén, maior cidade da Patagônia, na Argentina, o local foi inaugurado este mês. As 12 casas individuais do projeto estão sendo ocupadas por mulheres entre 40 e 60 anos, com ou sem companheiro. O monastério no qual Mónica trabalha é o responsável pela administração do condomínio. As informações são da agência de notícias Télam.
“Essas mulheres vivem nas trevas há muito tempo. As casas devem iluminar seus caminhos, para que a sociedade compreenda que elas também merecem viver com dignidade e respeito”, afirmou Mónica, durante a inauguração.
