Material de papelaria (assim como livros e jornais) tiveram aumento de 1,7%.
O volume de vendas no comércio varejista cresceu 1,4% em maio deste ano, em relação a abril. Na comparação com maio do ano passado, o crescimento foi de 10,2%, segundo dados divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento acumulado do ano chega a 11,5%. Nos últimos 12 meses terminados em maio, o aumento foi de 8,8%.
As receitas nominais do comércio varejista ficaram 0,4% mais altas em relação a abril e 14,2% em relação a maio de 2009. No acumulado do ano, o crescimento atinge 14,8% e, nos últimos doze meses, a alta nas vendas já chega a 12%.
Na comparação de maio com abril, materiais de construção registraram o maior crescimento no volume de vendas (2,4%). Também foram percebidos aumentos em combustíveis e lubrificantes (2,0%), livros, jornais e papelarias (1,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,3%).
As principais quedas foram registradas em tecidos, vestuário e calçados (-3,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%), veículos, motos, partes e peças (-1,1%) e móveis e eletrodomésticos (-0,3%).
SP: inadimplência em condomínios cai em menor ritmo
A inadimplência em condomínios da cidade de São Paulo continuou caindo este ano, mas em um ritmo bem menor do que o apurado em 2009. É o que aponta levantamento da Lello, empresa de administração condominial, com base em cerca de 1.000 empreendimentos gerenciados na capital paulista.
No primeiro semestre de 2010 o índice médio de boletos de condomínio com atraso superior a 30 dias ficou em 4,3% do total emitido pela administradora, contra 4,5% no mesmo período do ano passado. A queda foi de 4,4%. Na comparação com os seis meses iniciais de 2008, quando a inadimplência média foi de 6%, a redução chega a 28,3%.
O pico da inadimplência em condomínios foi registrado em março deste ano, com 5,9% dos boletos em aberto após 30 dias da data do vencimento, seguido por fevereiro, com 4,4%. Janeiro foi o mês com o menor índice apurado: 3,1%.
Segundo Carlos Henrique, gerente de cobrança da Lello Condomínios, a inadimplência média nos condomínios atinge um patamar baixo na cidade, após a legislação estadual que permitiu inscrever o nome de condôminos devedores em serviços de proteção ao crédito.
– Essa lei entrou em vigor em 2008, provocando quase que imediatamente uma forte redução do número de boletos em atraso e gerando acordos com os moradores. Esse ritmo agora é naturalmente menor, mas o resultado é altamente positivo para o mercado – afirma Carlos.
Associação Comercial de SP e Data Popular: 72% do comércio manteve o otimismo na Copa, mesmo com a eliminação brasileira
Pesquisa inédita da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada em parceria com o instituto Data Popular, revela que 72% dos comerciantes da Capital não acreditam que a eliminação da seleção brasileira da Copa veio a prejudicar seu faturamento. Além disso, 23% disseram acreditar no aumento do seu lucro até as finais, que sagrou a Espanha como campeã. O levantamento ouviu 121 proprietários de bares, restaurantes, supermercados, padarias e lojas de vestuário na cidade de São Paulo entre os dias 30 de junho e 1 de julho.
A pesquisa também mediu a real importância do evento para os setores pesquisados. De acordo com 29% dos entrevistados, a Copa do Mundo é uma oportunidade para ganhar dinheiro.
– Em ano de Copa, de acordo com a pesquisa, o período se posiciona como o terceiro mais importante para o comércio em volume de vendas, perdendo apenas para o Natal e o Dia das Mães – afirma Sandra Turchi, superintendente de Marketing da ACSP.
Apesar do aparente otimismo, 78% também reclamam que o torneio atrapalha os negócios, já que 43% dos estabelecimentos tiveram que fechar as portas durante as transmissões dos jogos do Brasil.
– Isso porque metade dos comerciantes ouvidos na pesquisa tiveram de dispensar seus funcionários na hora das partidas da seleção – explica Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto Data Popular.
Quem acreditava que a seleção chegaria ao menos até as semifinais da Copa não deixou de se preparar: 51% dos comerciantes decoraram seus estabelecimentos com bandeiras e outros enfeites com as cores da bandeira brasileira. Além disso, 25% aumentaram seus estoques para estar preparados em caso de aumento nas vendas, enquanto 22% realizaram promoções específicas para a Copa do Mundo.
Com informações da Agência Brasil
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