Administrativo

Moradores da Cidade do Rio terão IPTU individual para terrenos não legalizados

Arquiteta especializada em legalização de obras explica afirma que medida da Prefeitura evita inadimplências e uma taxa de IPTU mais justa e adequada para cada morador

 

Ane Calixto

Ane Calixto

 

Terrenos enormes e construções irregulares são comuns em diversas regiões do Rio, sobretudo na Zona Oeste, em bairros como Vargens e Recreio. Diante da falta de legalização, muitos moradores de loteamentos da região eram submetidos a cobrança da cota única de IPTU.

 

Até bem pouco tempo só era possível ter um número de inscrição para todo o terreno, todo o lote. Entretanto, através da resolução SMF nº 3.082, de 14 de agosto 2019, a Prefeitura permite que mesmo que o terrenos não seja legalizado o morador pode solicitar a taxa de IPTU individual, cada qual com a sua matrícula de IPTU.

 

“A cobrança única além de gerar conflitos entre os moradores e aumentar a inadimplência, não levava em consideração as particularidades de cada residência. Na região existem casas e terrenos de diferentes tamanhos. Não fazia tanto sentido uma pessoa quem tem uma casa linear de 1 quarto pagar o mesmo valor de uma casa triplex com inúmeros cômodos”, explica a arquiteta Ane Calixto, especialista em legalização de obras e fundadora da Arquitetura Resolve, que enxerga a nova medida é positiva tanto para os moradores quanto para a Prefeitura do Rio.

 

A resolução que permite a individualização do IPTU foi especificamente voltada para loteamentos não legalizados. De acordo com a arquiteta, para solicitar a individualização de IPTU é preciso apresentar a planta do loteamento completo com todas as unidades de imóveis e terrenos presentes no entorno.

 

“Essa documentação deve ser assinada por profissional arquiteto ou engenheiro civil habilitado pelo CAU ou CREA, além da emissão do Registro de Responsabilidade Técnica. O requerente poderá ser um representante dos moradores, associação ou síndico do condomínio”, afirma.

 

Antes da recente resolução emitida pela Prefeitura, só era permitido realizar a inclusão predial. Uma notificação que a prefeitura recebia quando um novo imóvel era construído e automaticamente se tomava conhecimento da pendência para a legalização. “

 

Sobre a Arquitetura Resolve

 

Foi fundada pela Arquiteta Ane Calixto. A empresária possui mais de 10 anos de experiência nos setor da construção civil, tendo trabalhado com as maiores construtoras do mercado como Gafisa, RjzCyrela, Living, Rossi e João Fortes em desenvolvimento de produto, viabilidade, licenciamentos, coordenação de projetos executivos e instalações prediais. A empresa é especializada em Licença de Obras e Legalização de Imóveis e atende em toda a cidade do Rio de Janeiro.

 

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